1.16.2009

o que o mundo come

Retornando de férias, férias deliciosas com os filhos no exterior, não paro de pensari nos quilos a emais que adquirri nesta mudançta de hábitos ne alimentos.
Hoje navegando por meus blogs favoritos encontrei um estudo divulgado sobre o que o mundo come que postarei, pedindo licença a minha amiga Cris, porque achei super interessante.

Diz ela:
"Em junho de 2008 a leitora Rosana Brusco me enviou um link para um blog que publicava fotos de diversas famílias de países distintos ostentando a sua porção mensal de alimentos, com informações básicas sobre a procedência das famílias, preferências alimentares e gasto semanal com alimentação. Fiquei impressionada com a quantidade de informações que aquelas lindas fotos eram capazes de dar por si só, sobre diversidade cultural e costumes alimentares (por tabela) em torno do mundo. Mas percebi também que levaria muito tempo para preparar um post sobre o assunto, pois além da edição de tantas fotos para postagem, eu teria que fazer uma pesquisa sobre as fontes (já que aquele blog, destino do link que me foi passado, nada dizia), além de me aprofundar mais no assunto para clarear as minhas impressões e tirar as minhas próprias conclusões. Pois bem, foi necessário que as férias chegassem para que o post ficasse finalmente pronto.

As fotos foram extraídas do livro Hungry Planet: What the world eats (*) da escritora americana Faith D’Aluisio, e do seu marido, o fotógrafo Peter Menzel , que se dedicaram a este projeto de mapeamento gastronômico mundial, ao longo de 5 anos, durante os quais visitaram nada menos do que 23 países distintos e identificaram em cada um deles, uma família de constituição e padrão econômico semelhantes (de acordo com a realidade de cada país, obviamente).



As fotos acima obedecem a ordem decrescente, de quem mais gasta semanalmente com comida, de acordo com a amostragem recolhida pelo casal, em valores que converti para reais a fim de facilitar a nossa vida e o nosso entendimento:

1- Alemanha (Europa ): R$ 1.167
2- Luxemburgo (Europa): R$ 1.085
3- França (Europa): R$ 978
4- Austrália (Oceania): R$877
5- Canadá (América do Norte): R$ 805
6- Estados Unidos (Carolina do Norte): R$798
7- Japão (Ásia): R$740
8- Groelândia (América do Norte): R$ 647
9- Italy (Europa): R$607
10- Grã-Bretanha (Europa): R$ 590
11- USA/ Texas (América do Norte): R$ 565
12- Kuwait (Oriente Médio): R$ 516
13- México (América Central ): R$441
14- USA (California): R$371 - SEM FOTO
15- China (Asia): R$361 - FOTO 14
16- Polônia (Europa): R$ 353 - FOTO 15
17- Turquia (Euro-Asia): R$ 338 - FOTO 16
18- Guatemala (América Central): R$ 177 - FOTO 17
19- Egito (África): R$160 - FOTO 18
20- Mongólia (Ásia): R$ 93 - FOTO 19
21- Índia (Ásia ): R$ 91 - FOTO 20
22- Equador (único país da América do Sul, apresentando dados distantes da realidade brasileira, penso eu): R$74,00 - FOTO 21
23- Mali (Africa): R$ 61 - FOTO 22
24- Butão (Ásia): R$ 11,74 - FOTO 23
25- Chad (África): R$2,9 - FOTO 24

Uma análise a partir, estritamente, das fotos publicadas das respectivas famílias, me sugere que:

1. Os países que mais gastam dinheiro em alimentos são também os que mais consomem produtos industrializados;
2. As famílias de Chad, Butão, Equador, Guatemala, e Mali não consomem nenhum industrializado (ser pobre também tem suas vantagens);
3. As famílias que consomem mais vegetais são as da Turquia e a Índia;
4. Japão, Itália, Egito, Polônia, México, China e França, parecem equilibrar bem os industrializados e vegetais;
5. USA, Alemanha, Kuwait, Grã-Bretanha, Canadá e Groelândia consomem mais industrializados do que qualquer outra coisa;
6. A família australiana e a canadense parecem ser as maiores consumidoras de proteínas;
7. As famílias turca, mongol, indiana, egípcia e francesa me pareceram as mais sábias no quesito consumo de alimentos, pelo mínimo de industrializados, e equilíbrio entre proteínas, carboidratos e vegetais;
8. Os alemães e luxemburgueses são os maiores consumidores de álcool;
9. A mexicana consome a maior quantidade de refrigerantes, a saber, Coca-cola. A sorte é que todo o resto é basicamente orgânico;
10. As famílias do Equador, China, México e Mali me pareceram as mais felizes, ao passo que as da Alemanha e Grã-Bretanha me pareceram as mais tristes, o que reforça a máxima de que dinheiro nem sempre é sinônimo de felicidade.
11. A família australiana parece ser a mais gorda.
12. O consumo de alimentos não está associado apenas ao poder monetário, mas à cultura, ideologia, valores e prioridades de cada sociedade. Vide exemplo das famílias polonesas e chinesas, que gastam 1/3 das campeãs em consumo, não por falta de recursos.

Claro que trata-se de uma pequena amostragem, e que os fatores que determinam os valores gastos por cada família variam de acordo com qualidade dos produtos comprados, economia de cada país, preferências muito pessoais, determinadas por sua vez por fatores quase sempre culturais, portanto não se trata de uma verdade absoluta, mas considero um belo panorama sobre diversidade cultural traçado a partir de hábitos alimentares.

Levei dois dias para finalizar este post, analisando as imagens e colhendo informações. Devo dizer que adorei o pequeno exercício, e mais: adoraria ter sido assistente do casal nesta fantástica excursão. Quanta história não haverá por trás destas famílias, hã?"

Para este início de ano vale pensar em nossa alimentação.
Estamos comendo o que alimenta ou o que engorda?
Estamos comendo muitos industrializados? Muito amido? Muita proteína?
Tudo deve ser balanceado. E nossos exercícios???

Tudo está começando. Ainda está em tempo de se planejar muitas coisas...