5.26.2006

mais um weekend, este com o maridão

Valmor retornou esta madrugada da viagem.
Muitas coisas para contar, principalmente do neto que cada vez que se encontra vê-se o quanto cresceu.
Passou por Curitiba, visitou uma Feira de autopeças, achou muito importante, deu um pulinho na Isolda...
Com muito orgulho hoje me contava as coincidências acontecidas para a apresentação do CD que ele levou para a reunião. Coisas que lá apresentaram e que aqui ele já vem fazendo há bem mais tempo e obtendo um resultado bem melhor...
O super mário continua o mesmo, sempre criativo, com os olhos no futuro.
Para que a Ca e o Gio possam matar saudades, fotos do Lorenzo...






Ah! que saudades me dá... Ah! que saudades me dá...

5.24.2006

férias merecidas

Há dez dias Carmela embarcou para as merecidas férias. Temos mantido pouco contato mas sinto que a pequena está super feliz aproveitando cada segundo de descanso. Junto com o irmão Gio deve estar fazendo "estrepolias" pois até a digital já soube que queimou... Falando com ela no sábado, dizia: aproveite cada segundo para quando voltares não te sentires arrependida por ter deixado de fazer algo.
Neste mesmo dia Valmor encontrou-se com Luigi e foi curtir o neto em Ribeirão.
Sozinha tenho tentado produzir algumas coisas no tear, pensado na vida e me envolvido com as "crianças" aqui de casa: o cookies e a kika.
Ele deve estar com muitas saudades da mama, mas tem mantido um ritmo diciplinar comigo.
Adora dar uma voltinha lá fora e isso apesar do frio temos conseguido fazer duas vezes por dia.
Como tem feito muito frio a noite precisei encontrar os cobertores das crianças também.
Esta madrugada o cookies se mantinha todo coberto tendo apenas o focinho de fora. Uma pose e tanto para registro...

5.16.2006

minas textil

Saimos de porto na sexta dia 28 em busca das riquezas, da sensibilidade, habilidade e do espelho da alma do povo do sertão das minas gerais. Nesta busca encontramos a expressão de tecnicas transmitidas de pai para filho, de vizinho para vizinho e encontramos coisas lindas de encher os olhos e o coração.
Eramos 24 tecelãs achando que já faziamos alguma coisa. Tivemos que "enfiar a viola no saco" como diz um ditado bem popular.
Antes de chegarmos a Carmo do Rio Claro já nos deparávamos com a beleza natural causada pelo alagamento da represa de Furnas


No domingo dia 03 começamos nossas visitas aos atelies e as surpresas foram grandes.


Esta primeira visita ficará marcada pela história da Vaninha. Quando da criação da barragem a cidade ficou submersa. Os homens perderam seus trabalhos e tiveram que deixar suas familias para irem atras de trabalho em outros lugares. As mulheres cuidando dos filhos... Vaninha, pessoa humilde mas não acomodada, com o pouco que sabia resolveu juntar algumas vizinhas e começou a tecer. Improvisou alguns teares e em pouco tempo os maridos estavam voltando para juntarem-se a elas no trabalho de tecelagem. Há cinco anos ela veio a falecer em um acidente e seu marido continuou o trabalho que hoje é feito pelos homens. A cidade voltou a crescer e a economia da região está estruturada na tecelam manual. Ver www.damaserosas.com.br

Na segunda-feira dia 04 fomos a Muzambinho, distrito de Carmo, onde fazem os tapetes com fios de algodão. Nesta tecelagem eles tem todo o trabalho de fiar, tingir e urdir e fio.


A tarde visita a Valéria, a artesã que dita a moda na tecelagem. Ela cria os padrões, modelos deste ano que são copiados ano que vem pelos artesãos da região. Tudo nela é original, até o carinho com a decoração.


De Carmo continuamos a viagem para Tiradentes.
Uma coisa típica desta região são as bonecas nas janelas chamadas de "namoradeiras"


Na quarta-feira dia 06, fomos a Bichinhos distrito de Tiradentes.
Outro trabalho interessante com artesanato desenvolvido por um designer que se instalou na região. Trabalho feito com meninos e meninas e vendido no exterior. Uma amostra de parte do interior da loja.


A tarde visita ao centro histórico de Tiradentes.
A casa de Padre Toledo onde aconteceu a primeira reunião dos inconfidentes. No andar de cima.


Uma típica ruela, vista da Igreja de Santo Antonio, a igreja mais rica em ouro das Minas Gerais.


Quinta-feira dia 04, ida a São João Del Rey, e visita a parte hisórica da cidade. Igreja de São Francisco de Assis, pertencente a Irmandade de São Francisco. As pessoas que pertenciam a esta ordem e viessem a falecer eram enterrados no cemitério atras da Igreja, caso de Tancredo Neves e Dona Risoleta.


Visita a fábrica de estanho e visita para compras a loja



Visita ao Museu ferroviário - primeiro trem a vapor no Brasil, para transportar a familia real.
Saída para Caxambu.


Sexta-feira, dia 08 saida para Muquem, visita às tecelãs que junto com Renato Imbroisi, desenvolvem trabalhos para o exterior. Dona Eva, que nunca tinha saído do lugar foi com ele para o Japão e fez uma palestra para mais de cem pessoas dizendo do trabalho desenvolvido na comunidade. Foi aí que tivemos nossa oficina de criação de cestaria com palha de milho e um verdadeiro pic nic daqueles com direito a toalha xadrez na grama...


Retornando a Caxambu, cidade pequena com o maior parque de águas da cidade - 13 fontes com águas de diferentes sabores e composições. Com direito a passeio de charrete


Sádado dia 06 fomos dar uma volta em São Lourenço.
Domingo dia 07 retorno para porto. Passamos por Aparecida do Norte e de dentro do onibus bati a foto da basílica enquanto que a Alice pedia as graças de que precisávamos.


Rogai por nós... o coro de 24 vozes se fazia ouvir pelos quatro cantos do onibus.