2.24.2009

navegando em pleno carnaval...

Enquanto muitos aproveitam o dia para descansar da ressaca dos bailes eu dou uma folga ao corpo e procuro assunto para encher meu espírito.
Encontrei algumas coisas bem intressantes, entre elas duas que me chamaram a atenção:
- Costureiras da Carolina do Sul, usam a criatividade para decorarem soutiens que posteriormente vão para uma exposição que serve de campanha contra o cancer de mama.


Tinham muitos, mas com este eu simpatizei mais, além de que ele foi feito com "fuxicos". Uma peça que pode ser usada com uma calça jeas e um blazer preto básico. A combinação é perfeita. Até eu me arriscaria...

- Uma artista canadense, para sair daquela de que temos de sempre variar as roupas de festa, cria vestidos únicos usando folhas, flores e frutos...


Achei uma graça estas saias com flores. O visual é muito bonito mas não serão incômodas na hora de sentar??? Porque não dá pra ir a uma festa e passar todo o tempo em pé...

2.20.2009

já estamos no carnaval...

Mal o ano começou e já vivemos quase dois meses dele.
Hoje em todo o Brasil começa uma das festas que mais movimenta turistas por aqui.
Sou claustrofóbica onde há muitas pessoas reunidas, por isso vou ficar no meu cantinho, curtindo o maridão, bebendo uma "loira bem gelada" e quem sabe dar uma esticada até a fronteira.
Voces podem até pensarem - ela é avessa a esta festa tão alegre?!?!?!
Não, não me julguem mal. Eu já brinquei meu carnaval este ano. Foi na quarta-feira, com uma turma animada, numa academia que eu amo - a Penelope. Ela não fica loge aqui de casa e quando cheguei aqui, tudo foi se encaixando.


Não foi só festa. Primeiro nós fizemos muitos exercícios ao som daquelas marchinhas que ninguém como eu pode esquecer.
Claro, depois aproveitamos...


Acho que a turma de hidro sempre é a mais animada em qualquer academia. É sempre esta turma que acha o que fazer em datas importantes.


Houve até concurso de fantasias. Sonia e Carmem se fizeram presentes, respectivamente a pirata e a esqueleto. Elas estão ladeadas pelas donas da academia: duas irmãs, à esquerda Vania e à direita Isa Amélia, minha personal no alongamento.
Mulata Bossa Nova, caiu no guly-huly,
e só da ela ie, ie, ie, ieieieieie,
na passarela.....

2.16.2009

meu último trabalho...

Ontem a noite consegui concluir meu trabalho começado há um bom tempo atrás.
Uma toalha de "fuxicos" que fiz para a mesa da churrasqueira.
Eu preciso de uma decoração melhor para colocar sobre ela, mas no momento dei destaque para minha galinha das Philipinas que trouxe de Denver.


Ela não é uma toalha grande. É para ser mais um adorno, mesmo assim levou trezentos e vinte fuxicos com cinco centímetros de diâmetro. O trabalho é simples mas cansativo, mas o resultado, ao vivo, enche os olhos.


Aqui um detalhe de como ela é feita, emendada. Aproveita-se restos de tecido de todas as cores. Como eu valorizo muito aquilo que é trabalho manual, estou felissícima com mais um trabalho concluido. Até o próximo...

por que não pensei nisso???

Sempre gostei de coisas simples e práticas.
Semana passada recebi um e-mail com algumas coisinhas bem ao meu estilo, mas uma eu amei e me questionei porque não havia pensado naquilo antes...


Sim é uma escada que guarda em alguns de seus degraus, gavetas, e tudo fica arrumadinho e escondidinho.
Reparem na lingueta em metal no lado direito que quase não aparece e auxilia para puxar.
Idéia genial!!!

2.10.2009

a neta...

Quando Lorenzo nasceu, morávamos em Porto Alegre e eles em Ribeirão Preto. Até ele completar quatro anos, nossos contatos eram limitados - páscoa, dia do aniversário...
Eles mudaram pra cá e Valmor um ano depois foi transferido e assim podemos conviver mais de perto com essa figurinha chamada Valentina.
É totalmente diferente o relacionamento. A criança te reconhece logo que chega, coisa que não acontecia com o Lorenzo porque nos víamos três vezes no ano.
Ela está com um ano, um mês e vinte dias. É a coisinha mais fofa e o xodó do vovô Valmor.

Domingo fomos com eles no "parquinho do posto do tio Roberto" (onde eles brincam todos os domingos pela manhã). Ela já está caminhando e queria jogar bola com os meninos, queria ir atrás de um cachorro de uma outra família e água de coco - bebeu pra dedéu.

Aqui ela estava subindo numa prancha que tem para alongamento dos que fazem caminhada na avenida.

A figurinha bebendo água de coco. Acho que passou o dia fazendo xixi...

O Valmor trouxe este disco de Denver pra brincar e ela não deixa por menos quer estar no meio de tudo. Ela ainda não fala, mas entende tudo e o gostoso é que nós também a entendemos

Ela, o xodó do vovô. Por ela ele faz tudo. Bem que dizem que avô estraga...

Não disse que ele faz tudo por ela??? Até alongamento.
Mas com uma princesinha desta quem não faz???

2.09.2009

o neto...

Fiquei surpresa um dia desses quando Luigi me pediu para levar Lorenzo ao shopping para brincar nas bolhas de ar dentro da piscina que montaram na praça central.
Fiquei feliz da vida, mas por outro lado senti que ainda falta confiança da parte deles para que eu fique sozinha com ele, pois quando cheguei a outra avó já estava lá. Com a desculpa de que queria vê-lo brincar, já tinha comprado até ingresso. Aprendi "que pra bom entendedor meia palavra basta", fiquei quieta como se não tivesse entendido nada.
O gostoso foi vê-lo faceiro brincando.

Depois de alguma espera finalmente chegou a vez dele entrar na bolha.

Com uma mangueira o ar foi colocado pra dentro da bolha que ficou enorme

O momento de ser lançado na piscina com mais três crianças. Sempre entravam em quatro

Que feliz ele estava brincando dentro daquela bola. Parecia até um surfista indo de encontro a onda. Confesso que queria voltar no tempo pra fazer a mesma coisa.

Depois da brincadeira veio o pedido: - "Vovó, será que naquela loja já chegou alguma coisa nova do BEN10? E saimos da loja com uma camiseta e um boné. Ele feliz da vida porque ia almoçar e passar a tarde aqui em casa.

E o que você faz com uma criança para passar a tarde... Ele adora piscina, mas nem pensar porque a avó aqui não aprendeu ainda a nadar.
Resolvemos o problema indo para o atelier, pegando pincéis e tintas pra nossa "tarde de artes"

Ele não sabia qual tinta, qual cor pegava. - Vovó, que pincel você acha melhor pra eu pintar aqui? Pode ser o grande?

Disse ele: - Vovó, a minha vó Célia disse que você é uma pintora. Eu não sabia, mas agora eu sei, você tem muitas tintas.
E com toda alegria e inocência dele, passamos uma tarde maravilhosa.
Esse dia me fez lembrar de minha mãe quando parava com o trabalho dela para inventar brincadeiras para mim e minha irmã, nas férias.

2.08.2009

viajando...

Acho que o ano que passou foi muito agitado porque este ano que começou eu só quero descansar. Nem animação pra contar sobre a viagem eu tive, mas (ainda bem que existe o mas) hoje resolvi dar um basta e contar algumas coisas lindas que aconteceram.
Embarcamos no dia 21/12 com conexão em Toronto. Chegamos à noite, e a neve no chão proporcionava uma visão muito linda com as luzes brancas e amarelas. Estava bem frio, mas nem deu tempo pra sentí-lo uma vez que tínhamos que correr passando pela imigração canadense, retirar as malas e encaminhá-las para inspeção e novamente outra imigração: a americana. Se disser que não tive problemas com meu Inglês vou mentir, porque os canadenses, muito sisudos, perguntaram quando pretendíamos regressar e eu entendi onde. Pode uma coisa dessas??? Uma coisa vou confessar: eu tremia tanto que Valmor achou que ia me dar um treco.
Mas tudo isso já passou... A viagem foi maravilhosa. Nossos filhos e nora estão muito bem. Cada um levando sua vida da melhor forma e sentimos que estavam felizes por estarmos lá com eles. As fotos foram muitas, deletando aquelas que não ficaram muito bem, sobraram quase novecentas.
Vou postar algumas:


O jantar de chegada foi na casa da Carmela. Todo muito bem feito e organizado. A pequena mostrou que sabe bem receber. Foi aqui que ficamos hospedados.


Fomos às compras para nossa ceia de Natal. Este super é como um makro, mas bem maior. Eu fiquei deslumbrada com a arrumação num todo, mas as verduras... queria ter um parecido por aqui.


Saindo para passar o Natal nas montanhas. No meu colo o spooky, meigo e carinhoso, o "grande" companheiro da carmela.


Vendo Denver das montanhas através de um binóculo gigante. Neste mesmo lugar visitamos o Museu de Bufalo Bill e também seu túmulo. Foi nestas terras que ele conviveu com os indios e seu último pedido foi ser enterrado no alto da montanha. Hoje um lugar de muita paz.


Aqui a família reunida tendo Denver ao fundo. Neste dia tinha um ventinho bem gelado e a neve estava acumulada já há vários dias.


Para entrarmos na casa, Giovane teve de tirar a neve e fazer um caminho para entrarmos. Lá dentro tudo quentinho, não fosse o forno estar estragado e nosso peru ter de ser assado na churrasqueira, ao ar livre, caindo neve. Esta sobrou para o Gio.


Nossa passagem de ano foi alegre com alguns amigos. Não vou citar nomes porque corro o risco de esquecer de alguém. Nesta noite o prato principal foi salmão grelhado. Até fogos e champanhe nós tivemos.



Tudo foi muito bom, mas nada se compara à companhia e carinho dela nos levando à livraria. Um detalhe, foi nossa motorista particular.


Outro carinho foi dela, Jena, preparando o jantar.


De todos os lugares visitados como o zoológico, o aquário, museu do transporte, museu da história americana, museu da base aérea onde os astronautas eram preparados, onde existia uma base de lançamento, esposição sobre o corpo humano, jantar no restaurante mexicano, no italiano, na pizzaria, na cervejaria, o teatro com a peça "Quebra Nozes", fazermos compras, andarmos pela cidade, nada se compara ao estar na vila, rodeada pelos gatos, sevem e xuxu e pelo pequeno spooky. Poderá a Carmela fazer a pergunta - e minha casa??? não se sentiram bem acolhidos???
Sim foi ótimo, super ótimo, acho que até ela fez coisas além do que podia e sei que ela entenderá o que vou dizer - a magia da vila é demais. Lá tem algo que não pode ser descrito em palavras, precisa ser sentido.


Já quase voltando uma pose e parar para escrever os nomes dos netos na neve.


Um dos últimos dias por lá e não deu outra coisa - compras.
Agora fica a saudade bem maior porque estivemos com eles e esta sensação de vazo, de que falta alguém ficará por um bom tempo.